Eu escrevo quando deixo de ser quem esperam que eu seja.
Por hora estou sendo o que todos imaginam que eu deva ser.
Parece que estou enganando a mim mesmo deixando de lado minha ternura, minh’alma fraterna, minha alegria, minha postura singela. Ando sem filosofia, sem magia, mas em harmonia com os outros diferentes a mim.
Por hora sou o que desejam que eu seja. Escrevo pouco e engano-me bem. Me sinto feliz. Felicidade passageira, mas o que não é passageiro, não é?
Márcia Alcântara
Outono quente, Lua escondendo-se no céu do que dizem ser o ano de 2011.
21 de abril de 2011
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