30 de novembro de 2012

Padrão?!



Sempre acreditei e idealizei a vida de uma forma diferente de como ela é. Mesmo depois de 'grande' tentei provar que podemos fazer com que ela seja como queremos. Agora não tenho mais forças o suficiente para teimar com os outros.
Acato, externamente, o que eles dizem e concordo com suas afirmações com um sorriso no canto da boca. Isso não é cinismo, é apenas um modo de conviver bem com todos, mesmo que não.
Mas internamente ainda sou a mesma, não aceito e critico os erros alheios. Ah claro eu erro também. Mas erro sabendo que errei, erro por teima e por tentar acertar. Erro por que critico, por que não aceito que tudo seja como deve ser, erro tentando fazer com que seja do meu jeito.  Aos  meus olhos os outros erram  porque seguem um padrão imposto, e não erram por seguirem suas essências.
Agora, mais que ontem, acredito que regras foram feitas para serem seguidas por quem não tem opinião formada. Desculpem, eu tenho a minha e me recuso a ofender-me.  Eu tenho a minha primavera, as vezes coincide com a primavera padrão, outras vezes não. Muitas vezes é pleno inverno e sinto calor, e no meu outono não venta, chove. O vento vem no verão para que o calor não esquente minha cabeça e traga, certo alento, as flores que florescem no meu jardim.

É primavera padrão.
Márcia Alcântara

18 de novembro de 2012

Depois...



Sempre soube o que era. Sempre deixou de lado o verdadeiro. Seguiu em direção ao mundo imaginário. Quando voltou sentiu, caiu, renasceu, mas não conseguiu mais viver como antes vivia.

Márcia Alcântara
Primavera 2012