18 de julho de 2011

Diario 39?!

Gosto muito de escrever. Não me reconheço de outra maneira. Não espero valor nas palavras, nem que dêem valor a elas, pois elas, as palavras são reconhecidas muitas vezes por aquele que escreve elas. Uma vez sentidas por quem não as escreveu, deixa de ser do que escreve e passa a ser um sentir de quem leu. Mas isso é algo muito raro.

Marcia Alcantara
Ameno Por de Sol do inverno de 2011.

14 de julho de 2011

Pensamento solto...outro.

Queria que houvesse palavras suficientes para descrever o que sinto, mas não tem. Não sou especialista em escrever, mas sou especialista em sentir...

Marcia Alcântara
Por do sol de inverno 2011.

7 de julho de 2011

Diario 38?!

A minha realidade é uma mistura de minha carne com meu coração, apenas isso.

Márcia Alcantara
Noite gelada de inverno 2011

5 de julho de 2011

Diario 37?!

Há muito eu não respirava mais o ar lilás. Senti falta dele, é que por vezes ele me traz pensamentos que não gostaria de pensar. Hoje, ainda pouco, me deparei com a luz do luar quando sai na sacada, fraco, doce e discreto, brincando de esconder, não sei de quem, mas percebi que brincava e logo imaginei que todo este brincar era... bem, para minha pessoa.

Entendo que nem tudo é para mim, que não sou o centro do universo, mesmo por que não sei se o universo tem centro, ou mesmo por que não sei se eu tenho um centro meu. Mas fiquei imaginando que a Lua brincava comigo, parecia estar se exibindo para mim. Agora aqui dentro, diante deste monte de letras que vejo neste teclado, percebi que não era para mim. A dança continua e eu não estou mais lá fora, estou escondida, espiando a Lua e sua formosura pela fresta da janela, e ela? Ela não me vê mais.

Respiro o ar lilás, parece que ele me traz o aconchego que eu não sei me dar, embora me traga pensamentos que eu não gosto de pensar, afinal quero escrever e estas letras que dançam em minha frente agora, não dão conta de expressar...respiro.

Márcia Alcântara
Primeiros sorrisos da Lua crescente no inverno bem gelado de 2011.

4 de julho de 2011

Contramão?!

Quando me encontro
Percebo o desencontro
Estou sempre na contramão.
Sem bater e sem nada perceber.

Quando preciso ir
Já estou vindo.
Quando preciso enxergar
Nada vejo.

Quando preciso de razão
Me invade o sentimento.
Quando preciso sentir
Não sei dizer, escrever...

Vou seguindo sem destino...
Das cores vejo o cinza...
E do fogo
As cinzas...

Márcia Alcantara
Inverno gélido de 2011 quando muito ainda caberia dizer, mas as palavras não conseguem descrever.

2 de julho de 2011

verdade


hoje, agora, me deu vontade de escrever sobre a verdade, sob a verdade. não sei o que é verdade e nem procuro mais saber, vou na onda da vida, subindo e voltando...esticada na areia e cega pelo sol, entendi que a verdade é a de cada um, a minha uma, a sua, outra. a lua apareceu no céu, e rodeada pelas estrelas, terminei de entender que a minha verdade é inventada, a sua, eu não sei...