19 de setembro de 2011

O silêncio diz...

Sim, o silêncio diz!
S silêncio diz tanta
coisa em meu ouvido
que me impressiona,
e me deixa
sem palavras,
assim como ele

calado,
mostra o quão
todas as cousas são
mais simples do que se mostra...
O silêncio diz e eu escuto, mas
não escrevo o que ele diz.
Penso que talvez, reproduzir o
dito do silêncio,  possa ser pecado...
Márcia Alcântara
Dias antes da Primavera 2011 e a Lua, esta se esconde aos poucos...

2 de setembro de 2011

Na vivência dos dias...

Mudei de idéia. Não me decidi por nada.  Nego tudo o que ontem disse sim. Vergonha? De mudar de idéia? Oras me poupe, você não sabe nada da vida mesmo.

Vive aquele que pensa, aquele que sente. Vive aquele que vê o que ninguém mais vê. Descrever é bobagem, a melhor  coisa é sentir. Eu sinto a todo o momento, vivo em ecstasy de tristeza, de alegria. Na verdade,  alegria ou tristeza,  não importa o importante é sentir, pois então se tem a certeza de que se esta vivo.

Aliás,  é o estado de vivo que se sabe que não  se esta no estado de morto. E se sabe disso sentindo, mas quem é que sabe que a morte não é sentimento? É, não dá para saber. Sinto tudo muito estranho, mas é por isso que vivo uma intensidade inefável.  E por isso paro de escrever, por que não cabe escritas, não cabe descrições. Melhor parar por hora, antes que a simplicidade de meu escrito, antes que a sinceridade do dito, seja contagiada com o plágio dos que dizem e dos que muito escrevem. Mas estes eu sei que nada sentem...

Márcia Alcântara
Em estado inefável e antes nunca sentido, inverno de 2011.