15 de abril de 2011

Diario 31?!

Hoje, assim como todos os outros dias, eu acordei, abri a janela e vi o Sol despontar, e diferentemente que os outros dias fiquei com vontade de escrever. Faz algum tempo já que não escrevo nada, não há uma periodicidade para que eu escreva, mas quando sinto que algo muito grave em mim esta acontecendo... Quando me refiro a algo grave, digo a respeito de um aperto no peito do qual não consigo me livrar. Escrever parece ser minha melhor pílula, minha melhor saída... e há muito eu não tinha esse sentir.

Ando sentindo algo estranho, indizível e indescritível. Achei conveniente chamar de saudade esse sentimento que anda doendo. Claro que outros me doem e outros me trazem alegria e felicidade, mas como disse esse não tenho conseguido explicar e menos ainda entender este de agora.

Tento imaginar como curar esta saudade. E a maior tristeza foi me deparar com uma resposta negativa: não pode ser curada. A saudade é curada com um encontro, com um beijo, uma aperto de mão, um carinho, um afago... mas a saudade que sinto não poderá ser assim curada. Não terei um encontro, não terei um beijo, nem aperto de mão, carinho e afago, ainda menos, a sua benção então! Nunca mais!

Então escrevi para me sentir melhor, quem sabe palavras seja algo mágico que alcance em ti o que eu não consigo alcançar, não sei se você sente saudades de ai onde esta, mas quero que saibas que sinto aqui e não posso curar e quem sabe se você sentir, estas palavras curem ao chegar ai.


Márcia Alcântara
Outono de saudades 2011.

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