2 de setembro de 2011

Na vivência dos dias...

Mudei de idéia. Não me decidi por nada.  Nego tudo o que ontem disse sim. Vergonha? De mudar de idéia? Oras me poupe, você não sabe nada da vida mesmo.

Vive aquele que pensa, aquele que sente. Vive aquele que vê o que ninguém mais vê. Descrever é bobagem, a melhor  coisa é sentir. Eu sinto a todo o momento, vivo em ecstasy de tristeza, de alegria. Na verdade,  alegria ou tristeza,  não importa o importante é sentir, pois então se tem a certeza de que se esta vivo.

Aliás,  é o estado de vivo que se sabe que não  se esta no estado de morto. E se sabe disso sentindo, mas quem é que sabe que a morte não é sentimento? É, não dá para saber. Sinto tudo muito estranho, mas é por isso que vivo uma intensidade inefável.  E por isso paro de escrever, por que não cabe escritas, não cabe descrições. Melhor parar por hora, antes que a simplicidade de meu escrito, antes que a sinceridade do dito, seja contagiada com o plágio dos que dizem e dos que muito escrevem. Mas estes eu sei que nada sentem...

Márcia Alcântara
Em estado inefável e antes nunca sentido, inverno de 2011.

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