4 de julho de 2011

Contramão?!

Quando me encontro
Percebo o desencontro
Estou sempre na contramão.
Sem bater e sem nada perceber.

Quando preciso ir
Já estou vindo.
Quando preciso enxergar
Nada vejo.

Quando preciso de razão
Me invade o sentimento.
Quando preciso sentir
Não sei dizer, escrever...

Vou seguindo sem destino...
Das cores vejo o cinza...
E do fogo
As cinzas...

Márcia Alcantara
Inverno gélido de 2011 quando muito ainda caberia dizer, mas as palavras não conseguem descrever.

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