23 de junho de 2011

Diario 34!?


Acordei hoje com o som do Sol batendo na janela do quarto pedindo para entrar. Levantei-me, devagar. Abri a janela e o Sol atravessou meu corpo numa velocidade indescritível. O que senti foi também, indizível.

O ar lilás que respirava neste momento me trouxe um pensamento muito interessante e vulgarmente doido, assim como eu e meus devaneios. Assim como o Sol atravessou meu corpo, tão rápido, imagino que seja a alegria em minha vida. Tenho momentos tão rápidos, indizíveis e indescritíveis, que as vezes me estranho quando tenho que deles falar.

A velocidade com que passa os fatos bons por mim é tão rápido que por vezes nem me dou conta de que eles chegaram. Mas, pensando por outro lado, quando os sentimentos ruins invadem meu finito ser, os fatos irrelevantes e as tristezas também são. Quando o raio da felicidade, da alegria e do amor atravessa todo meu corpo deixando-me quente, assim como os raios de Sol da manhã, esses momentos se tornam, simplesmente, inesquecíveis.

Da alegria ligeira e rápida, me lembro com doçura e carinho. Da tristeza duradoura, não me lembro da ultima. A tristeza é sim, finita, assim como meu ser, como meu tempo...
Ainda tenho muito a aprender...nada sei da certeza, nem mesmo quem ela é.

Márcia Alcântara
Manhã de inverno ensolarada de 2011.

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