16 de novembro de 2009

Veneno

É de um vampiro que preciso, eu penso. Eu preciso de sua mordida doída, mas que depois, me traga uma felicidade eterna. Uma eternidade onde eu não mude. Continue a mesma meninamulher, chata aos olhos de alguns, inteligente na visão de outros, mimada, talvez bela, talvez diferente, angustiada sempre, doida, esquisita rs, enfim eterna no que sou, inconstante para sempre...

Quero na minha eternidade acontecimentos surreais. Minhas forças estão se esgotando de tanto eu tentar fazer da realidade sem graça, algo surreal e magistral. To cansada de todos os seres comuns ao meu redor. Olhando apenas a si... ai que mundo é esse, tão cruel...estou em náusea, sinto repudio de todos os lugares que freqüento.

Ah! To farta dessa igualdade comum, dessa ética tão certinha! Ah! Tolos! Creio que são todos vocês que estejam errados. Acreditando em uma vida, única, perfeita á espera do dia do paraíso. Hahaha...não pude me controlar, precisei gargalhar!

Preciso de um veneno. De uma dose única, básica para me tirar desse mundinho, ou então, da mordida de um doce Vampiro que me deixe aqui para sempre, sempre e sempre vou poder ver as mudanças, ou as não mudanças. Verei de fato a queda de tudo! A minha? Não sei!

Tá tão mal escrito este texto, mas é assim que me sinto, me perdi até no doce modo de escrever... ah! Me sinto embriagada, do risadas ao mesmo tempo que as lágrimas escorrem, e assim o sol se vai... e eu? Continuo aqui!

Eu, Márcia Alcântara, nauseada.
Entardecer de primavera de 2009

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